O marketing de hoje está passando por mudanças bem grandes, tanto na tecnologia quanto na cultura. O vídeo virou peça central, a inteligência artificial (IA) ajuda a deixar tudo mais pessoal e as pessoas querem coisas autênticas, que juntem conteúdo bom, uma comunidade ativa e que realmente convençam a comprar.
Os vídeos estão bombando, a IA virou uma ferramenta importante e as marcas precisam ser verdadeiras com os clientes. Quem não se adaptar, vai ficar para trás. Aquele jeito antigo de fazer marketing, com uma comunicação que vai só em uma direção, já não funciona tão bem. Agora, o vídeo é que manda, sendo a base criativa de qualquer estratégia online.
Com a IA, dá para deixar a experiência de cada cliente bem mais pessoal, e segmentar o público ficou muito mais fácil. Ao mesmo tempo, as pessoas querem se sentir parte de algo real, de uma comunidade, porque estão cansadas de tanta mensagem genérica por aí. Isso ajuda a criar confiança e faz com que voltem sempre. Mas não é só a tecnologia que importa. Para usar essas novidades do mundo digital, as empresas precisam ter um controle firme, para seguir as regras, usar os dados com ética e manter uma boa reputação.
Diante desse panorama, este artigo busca realizar um diagnóstico do novo momento do marketing, avaliando suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, além de discutir sua viabilidade comercial em contextos B2B e de educação executiva. O objetivo é oferecer uma visão integrada que permita às organizações transformar inovação em resultados sustentáveis.
Estudos recentes demonstram que a IA impacta diretamente estratégias de segmentação, automação e personalização, alterando o comportamento de consumidores e empresas. A IA tem se consolidado como elemento central na transformação do marketing, permitindo automação de tarefas repetitivas, análise preditiva e personalização em escala.
Como aplicações práticas dessa técnica, temos uma segmentação avançada de públicos com base em dados comportamentais e preditivos, temos a criação de conteúdo automatizado (textos, imagens, vídeos curtos) com IA generativa e, temos chatbots e assistentes virtuais para atendimento e nutrição de leads.
O impacto estratégico da IA amplia a eficiência operacional e possibilita decisões baseadas em dados, mas exige governança para evitar vieses algorítmicos e garantir conformidade regulatória (LGPD).
Conforme desenvolve e divulga em sua lavra, Medeiro Jr. et al. (2022) destacam que a IA redefine a relação entre empresas e consumidores ao permitir experiências hiperpersonalizadas.
O vídeo tornou-se infraestrutura criativa, presente em campanhas globais e reconhecido como vetor de engajamento e retenção, deixando de ser apenas um formato de conteúdo e passou a ser a infraestrutura criativa das estratégias digitais. Plataformas como Instagram, TikTok e LinkedIn priorizam vídeos curtos e interativos em seus algoritmos.
Como aplicações práticas temos o Reels e TikToks como ferramentas de alcance orgânico, temos os webinars e lives como instrumentos de autoridade e educação executiva e temos, vídeos institucionais e storytelling corporativo para reforço de marca.
Já o impacto estratégico gerado por essa ferramenta aumenta retenção e engajamento, mas exige consistência narrativa e integração com funis de marketing e, em sua narrativa, Sant’Ana (2025) aponta que o vídeo se tornou “território criativo central” e que marcas que não adotam essa lógica perdem relevância competitiva.
A construção de relações de longo prazo entre marcas e influenciadores, baseada em valores compartilhados, é apontada como tendência central, porque os consumidores estão cada vez mais atentos à coerência entre discurso e prática das marcas. A autenticidade é percebida como diferencial competitivo e fator de confiança.
Como aplicações práticas temos os conteúdos que mostram bastidores e processos reais da empresa, temos as parcerias com influenciadores que compartilham valores da marca e, temos a criação de comunidades digitais em torno de causas e propósitos.
Por sua vez, os impactos estratégicos dessas atividades criam autenticidade fortalece vínculos emocionais e gera fidelização, mas exige alinhamento cultural e consistência de valores. E, a publicação do e-commerce Brasil (2025) identifica o tripé “IA, brandship e influencer” como base do marketing de resultados, destacando a importância da autenticidade como elemento de diferenciação.
A adoção de IA e novas práticas digitais traz riscos relacionados à privacidade, transparência e reputação, exigindo políticas claras de proteção de dados e alinhamento regulatório, especialmente em contextos de LGPD e reputação corporativa. A governança corporativa torna-se indispensável para legitimar o uso dessas tecnologias.
Como aplicações práticas temos as políticas internas de uso de IA e revisão editorial de conteúdo, temos a conformidade com legislações como LGPD e GDPR e, temos a Estruturação de comitês de ética digital e brand safety.
Com relação ao impacto estratégico dessa atividade temos a governança garantindo a sustentabilidade e credibilidade, evitando crises reputacionais e fortalecendo a confiança de stakeholders.
O Marketing digital no Brasil precisa avançar em práticas de compliance para consolidar sua legitimidade, é o que ressalta Oliveira et al. (2025).
Aqui, procuramos demonstrar que o novo momento do marketing não é apenas tecnológico, mas também cultural e institucional. A combinação de IA, vídeo, autenticidade e governança forma um ecossistema integrado que redefine estratégias empresariais e educacionais, exigindo tanto inovação quanto responsabilidade.
A centralidade do vídeo traz em seu formato audiovisual o principal motor de engajamento em plataformas digitais. Vídeos curtos (Reels, TikTok) ampliam alcance orgânico, enquanto webinars e lives reforçam autoridade tendo um alcance ampliado via vídeo, personalização em escala, integração direta com vendas.
A personalização com a IA, através de algoritmos de recomendação e ferramentas de IA generativa permitem adaptar mensagens a diferentes perfis, aumentando relevância e taxa de conversão.
A integração direta com vendas (social commerce) e a jornada do cliente é encurtada, permitindo que o consumidor descubra, interaja e compre sem sair da plataforma.
O exemplo prático disso são empresas B2B que utilizam vídeos explicativos com CTA integrado em LinkedIn Ads têm obtido maior taxa de conversão em reuniões comerciais.
A dependência de plataformas traz mudanças nos algoritmos de Instagram, TikTok ou LinkedIn e, podem reduzir drasticamente o alcance orgânico, exigindo constante adaptação em função da dependência de algoritmos; risco de superficialidade; necessidade de curadoria constante.
Existe um risco de superficialidade onde os conteúdos motivacionais ou genéricos podem gerar engajamento inicial, mas não sustentam autoridade se não houver profundidade analítica. Assim como a necessidade de curadoria constante, porque a produção em escala com IA exige revisão editorial para evitar inconsistências, erros ou mensagens desalinhadas com a cultura organizacional.
E, como exemplos práticos, podemos dizer que as marcas que adotaram IA sem governança enfrentaram críticas por conteúdos repetitivos ou enviesados, prejudicando reputação.
O uso de vídeos institucionais e diagnósticos digitais fortalece a credibilidade de consultorias e empresas de serviços, pois oferecem a oportunidade da Expansão em B2B e educação executiva, gerando novos modelos de monetização e fortalecimento de comunidades digitais.
A introdução da educação executiva através deprogramas híbridos com vídeos curtos, quizzes interativos e trilhas digitais ampliam escalabilidade e retenção de líderes e gestores. Assim como os novos modelos de monetização com o social commerce e assinaturas de conteúdo premium permitem diversificação de receitas.
Outro ponto importante a ressaltar é o fortalecimento de comunidades digitais, com a criação de grupos e fóruns em torno de causas e valores da marca gera fidelização e advocacy.
Por sua vez, temos como exemplos práticos as consultorias que oferecem “mini masterclasses” em vídeo como porta de entrada para programas executivos e conseguem aumentar a taxa de conversão em serviços de maior valor agregado.
A saturação de formatos curtos e o excesso de vídeos similares pode reduzir impacto e dificultar diferenciação, gerando riscos regulatórios e volatilidade tecnológica. Com relação aos riscos regulatórios, a personalização baseada em dados exige conformidade com LGPD e GDPR, sob pena de sanções e perda de confiança, em função da volatilidade tecnológica e das novas plataformas ou mudanças abruptas em algoritmos, que podem tornar estratégias obsoletas rapidamente.
A falta de governança em conteúdos gerados por IA pode resultar em mensagens inadequadas ou ofensivas criando crises reputacionais.
Como exemplos dessas práticas, temos empresas que não monitoraram adequadamente o uso de IA em campanhas e sofreram boicotes após publicação de mensagens consideradas discriminatórias.
No que diz respeito às ameaças, com o uso do diagnóstico SWOT, revelou que o novo momento do marketing é potente e promissor, mas exige disciplina estratégica. As forças e oportunidades apontam para expansão e diferenciação, enquanto fraquezas e ameaças reforçam a necessidade de governança, curadoria e compliance como pilares de sustentabilidade.
O marketing video-first e a personalização com IA têm grande aderência em ambientes B2B, onde a tomada de decisão é racional, mas também influenciada por credibilidade e confiança, pois fortalecem autoridade e credibilidade.
As aplicações práticas dizem respeito à vídeos institucionais e explicativos, que tratam da apresentação de soluções complexas de forma clara e visual, facilitando a compreensão por executivos e conselhos. Os webinars e masterclasses digitais são ferramentas para demonstrar expertise e gerar leads qualificados. Os diagnósticos digitais com IA produzem relatórios personalizados que mostram maturidade estratégica e oportunidades de melhoria.
O impacto estratégico dessas ações são a adoção dos vídeos e IA em B2B, fortalece a autoridade da marca, acelera ciclos de vendas e diferencia a empresa em mercados saturados.
Tendo como exemplo prático consultorias que oferecem “vídeos de diagnóstico” como porta de entrada e conseguem aumentar a taxa de conversão em contratos de médio e alto valor.
A educação corporativa vive uma transformação digital, com líderes e gestores buscando formatos mais dinâmicos e acessíveis através de conteúdos interativos e trilhas digitais ampliam escalabilidade e retenção.
No que tange as aplicações práticas dessa ação de marketing temos as Trilhas digitais de aprendizagem com conteúdos em vídeos curtos e interativos, combinados com quizzes e estudos de caso. Além de programas híbridos com integração de aulas presenciais com conteúdos digitais sob demanda, ampliando escalabilidade e retenção e, também temos os microlearning em vídeo, que são pílulas de conhecimento que podem ser consumidas em minutos, adaptadas ao ritmo dos executivos.
O Impacto estratégico dessas ações na educação executiva baseada em vídeo e IA, aumenta a retenção de conhecimento, fortalece a cultura organizacional e posiciona a empresa como referência em inovação educacional.
O exemplo prático dessas ações são escolas de negócios que adotaram microlearning em vídeo, já registraram maior engajamento e satisfação dos participantes, além de ampliar alcance internacional.
A inovação em marketing e educação executiva só é sustentável quando acompanhada por práticas sólidas de governança e compliance, pois a coerência entre discurso e prática é essencial para preservar reputação e assegurar sustentabilidade estratégica.
As aplicações práticas dessas ações são políticas internas de uso de IA, que definiram critérios éticos e técnicos para geração de conteúdo. A proteção de dados (LGPD/GDPR), que estruturou processos para garantir privacidade e transparência e os comitês de ética digital, que fazem a supervisão de práticas de marketing e educação executiva, assegurando alinhamento com valores corporativos.
O impacto estratégico dessas ações de governança, garantem a credibilidade, reduzem riscos reputacionais e fortalecem a confiança de stakeholders, especialmente em ambientes regulados.
Como exemplo prático, temos que as empresas que estruturaram comitês de ética digital conseguem evitar crises de imagem relacionadas ao uso inadequado de IA em campanhas.
Assim, a viabilidade comercial do novo momento do marketing é clara, pois no B2B fortalece autoridade e acelera vendas, na educação executiva, amplia alcance e retenção e na governança corporativa, assegura sustentabilidade e reputação.
O sucesso depende da integração entre inovação tecnológica e disciplina institucional.
O novo momento do marketing não é apenas uma tendência, mas uma realidade consolidada. A combinação de vídeo, IA e autenticidade revela-se comercialmente viável, desde que acompanhada por governança robusta e métricas claras de desempenho, representando uma inflexão significativa na forma como empresas se posicionam e se relacionam com seus públicos.
A lógica video-first, apoiada pela inteligência artificial e pela busca de autenticidade, redefine não apenas os formatos de comunicação, mas também os modelos de negócios e as práticas de governança corporativa.
Esses elementos não são tendências isoladas, mas forças estruturais. O vídeo como infraestrutura criativa, a IA como motor de personalização e eficiência, a autenticidade como diferencial competitivo e a governança como sustentação ética e regulatória.
Esse novo momento do marketing não é apenas uma tendência passageira, mas uma realidade consolidada e vendável, capaz de gerar valor tangível para empresas e instituições. O sucesso, entretanto, depende da integração entre inovação tecnológica e disciplina institucional: vídeo, IA e autenticidade precisam caminhar lado a lado com governança e compliance.
Assim, organizações que souberem alinhar esses pilares estarão mais bem posicionadas para transformar inovação em resultados sustentáveis, consolidando vantagem competitiva e credibilidade no mercado contemporâneo.
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