Em um mundo empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico, o papel do conselheiro de administração se tornou indispensável para o sucesso e longevidade das empresas. Muito além de simplesmente cumprir obrigações legais, o conselho administrativo atua como um órgão estratégico que orienta as decisões mais importantes do negócio, colaborando diretamente com a alta gestão para garantir que a organização esteja preparada para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades.
A Lei nº 6.404/76, que regula as sociedades por ações no Brasil, já estabelecia a necessidade de um conselho de administração nas empresas de capital aberto. Porém, hoje, não é apenas uma obrigação legal: empresas de diferentes portes e setores têm adotado conselhos, enxergando neles um caminho para agregar conhecimento especializado, visão de longo prazo e uma governança corporativa mais robusta.
Mas afinal, quais são as atribuições de um conselheiro de administração e como essa estrutura pode impactar positivamente uma organização?
O conselho de administração exerce funções cruciais, sendo responsável por definir as diretrizes estratégicas da empresa, acompanhar o desempenho da diretoria executiva e garantir que as operações estejam alinhadas com os objetivos e princípios da organização. Entre suas principais atribuições estão:
O conselho geralmente é composto por membros internos (executivos da própria empresa), externos (profissionais de fora) e independentes (aqueles que não possuem vínculos financeiros ou familiares com a organização). Essa pluralidade de perspectivas é fundamental para garantir uma visão mais ampla e imparcial dos desafios enfrentados.
Um bom conselheiro precisa ir além da experiência técnica ou do conhecimento profundo sobre o setor de atuação. Existem quatro âmbitos de habilidades que fazem um conselheiro de administração ser um verdadeiro diferencial para qualquer empresa:
Para que um conselho de administração seja realmente eficaz, é fundamental que ele reúna profissionais com experiências variadas e complementares. A diversidade de perfis é um dos maiores ativos de um conselho bem estruturado. Por isso, ao montar essa equipe, é importante incluir membros que tragam diferentes visões e habilidades, como:
Essa diversidade de papéis fortalece o conselho, agregando um conjunto mais completo de habilidades e pontos de vista, e permite que as decisões tomadas sejam mais sólidas e abrangentes, levando em consideração diferentes aspectos do negócio.
A Lei das Sociedades por Ações, Lei nº 6.404/76, estabelece regras claras sobre a formação e atuação dos conselhos de administração nas empresas brasileiras. Ela determina, por exemplo, que empresas de capital aberto são obrigadas a constituir um conselho de administração, com no mínimo três membros. Esses conselheiros podem ser reeleitos e têm mandato de até três anos.
Entre os deveres que a lei impõe estão a atuação com diligência e lealdade, sempre em benefício da companhia, evitando conflitos de interesse. Além disso, a legislação estabelece que o conselho tem a função de fiscalizar os diretores e, quando necessário, substituí-los. A criação de comitês de auditoria e riscos também é uma prática recomendada para garantir uma governança sólida.
Uma das principais questões na composição de um conselho de administração é a diversidade de seus membros. Conselheiros internos são executivos da própria empresa, que trazem consigo um profundo conhecimento das operações e da cultura organizacional. Por outro lado, conselheiros externos trazem uma visão de fora, agregando experiências de outras indústrias ou mercados. Já os conselheiros independentes são aqueles que, sem vínculos diretos com a empresa, garantem uma imparcialidade maior em suas análises e decisões, ajudando a evitar conflitos de interesse e trazendo um olhar mais neutro.
Ter uma combinação equilibrada de conselheiros internos, externos e independentes é fundamental para que a empresa obtenha uma visão mais ampla e diversa, o que reflete diretamente em uma governança corporativa mais efetiva.
Com tantas responsabilidades e competências exigidas, fica claro que a presença de um conselho de administração pode transformar a trajetória de qualquer empresa. O conselho traz uma governança mais sólida, garante uma gestão estratégica eficaz e ajuda a evitar decisões precipitadas, especialmente em momentos de crise ou crescimento acelerado.
Além disso, com um conselho bem estruturado e composto por profissionais de diferentes áreas de expertise, o empreendedor pode contar com uma equipe diversa e preparada para enfrentar os desafios mais complexos. Isso permite uma visão holística e integrada sobre o negócio, gerando resultados mais consistentes.
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