Você já sentiu que sua empresa, embora bem-sucedida, enfrenta desafios complexos na gestão, hierarquia e tomada de decisão, especialmente na transição para as próximas gerações?
Talvez esteja preocupado com a dificuldade de profissionalizar a gestão sem perder o controle familiar ou de acessar novos mercados sem comprometer a estrutura atual. Essas são dores comuns entre empresários de médias empresas familiares.
Esses desafios se agravam em um ambiente econômico cada vez mais competitivo, onde as exigências por transparência, responsabilidade social e eficiência operacional estão em alta. As consequências da falta de uma estrutura robusta de governança podem incluir conflitos familiares, dificuldades em atrair investidores e até mesmo a estagnação do crescimento.
Vamos olhar para a realidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), apenas 30% das empresas familiares sobrevivem à segunda geração, e apenas 5% chegam à terceira geração. Isso ocorre porque muitas dessas empresas não possuem uma estrutura de governança capaz de lidar com as complexidades da gestão moderna e com a sucessão familiar.
Outro dado preocupante é que, segundo um estudo da PwC, 65% das empresas familiares não têm um plano de sucessão formalizado. A ausência de governança bem definida torna a sucessão um dos maiores riscos para a continuidade dos negócios, frequentemente resultando em conflitos que podem ser devastadores.
Exemplos de sucesso, no entanto, não faltam. A Natura, que começou como uma empresa familiar, implementou práticas robustas de governança desde cedo. Isso permitiu à empresa crescer exponencialmente, entrar em mercados internacionais e adquirir grandes marcas como a Avon, tornando-se uma referência global.
Imagine uma estrutura que permita à sua empresa familiar crescer de forma ordenada, profissionalizada e sustentável, mantendo os valores e o controle familiar. Essa estrutura é como a Norte Mercadológico atua com Governança Corporativa. Entenda o passo a passo deste processo.
A governança corporativa promove a separação entre a gestão e a propriedade, permitindo que decisões sejam tomadas com base em critérios profissionais, e não apenas familiares. A criação de um Conselho de Administração com membros independentes, por exemplo, traz uma visão externa e experiente, ajudando a guiar a empresa com imparcialidade e foco estratégico. A presença de conselheiros independentes aumenta a objetividade na tomada de decisões, reduz conflitos de interesse e melhora a credibilidade da empresa perante investidores e parceiros comerciais.
A implementação de um plano de sucessão dentro do framework da governança corporativa assegura uma transição suave e planejada, minimizando conflitos e assegurando a continuidade do negócio. Estabelecer regras claras para a sucessão e o envolvimento de herdeiros na governança, desde cedo, é essencial. Um plano de sucessão bem estruturado evita lacunas de liderança, preserva o legado familiar e prepara a próxima geração para assumir o controle com competência.
Empresas que adotam boas práticas de governança são mais atraentes para investidores e têm maior facilidade em acessar capital. Isso porque a transparência e a equidade nas práticas de gestão reduzem riscos e aumentam a confiança dos investidores. A governança corporativa melhora a transparência e o controle interno, aspectos fundamentais para a atração de capital externo, seja por meio de investidores institucionais ou de parcerias estratégicas.
Integrar práticas de ESG (Environmental, Social, and Governance) na governança corporativa não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para empresas que desejam se manter competitivas no longo prazo. Isso envolve adotar medidas que garantam a sustentabilidade ambiental e social da empresa, além de gerar valor para todos os stakeholders. Empresas com práticas de ESG integradas têm melhor desempenho financeiro, são mais resilientes a crises e conseguem criar um diferencial competitivo duradouro.
A Governança Corporativa não é um conceito aberto, mas sim um modelo de trabalho orientado pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), uma organização sem fins lucrativos fundada em 1995, que atua como a principal referência em governança corporativa no Brasil.
A implementação de uma estrutura de governança corporativa em sua empresa familiar não é um luxo, mas uma necessidade estratégica. Ela não apenas prepara sua empresa para os desafios futuros, mas também protege e valoriza o legado que você e sua família construíram. Não espere que problemas como a sucessão ou a falta de acesso a capital ameacem o futuro do seu negócio. Invista na governança corporativa agora e garanta que sua empresa não apenas sobreviva, mas prospere nas próximas gerações.
A Norte Mercadológico tem experiência de mais de 20 anos de atuação com empresas familiares. Conhecemos os desafios mais comuns e também a importância de equilibrar os desejos e opiniões de todas as gerações da empresa. Nosso papel de mediação e organização perpassa entregas metodológicas e práticas, otimizando os recursos da empresa e norteando-a para horizontes lucrativos. Converse conosco e saiba como podemos elevar o nível do seu negócio.